Acabo de encontrar minha alma gêmea... Mas ele é um garoto de 17 anos, personagem de um livro de John Green huauhahua, acredito que não seja a única!!!! Mas, para esclarecer, não se trata de Augustus Walters (que é um dos meus personagens favoritos de todos os tempos *_*), e sim de Colin Singleton, de O Teorema Katherine.
Acredito que a maioria das pessoas que podem ter lido essa história, não entenda o porquê desse barulho todo! A questão (e vou falar de muitas aqui rs), é que eu me identifiquei com ele. Isso mesmo, eu não me apaixonei, eu simplesmente me vi no  Colin. Sim, você leu isso corretamente!
Não, eu não sou, nem fui uma criança prodígio, mas aprendi a ler muito cedo, fui transferida de classe na 1a série do fundamental no meio do ano por conta disso; eu preferia ficar sentada olhando pro nada ao invés de conversar com outras crianças e quando me perguntavam o que eu estava fazendo, a resposta era: estou pensando!!!; eu sempre tive um enorme fascínio por detalhes que parecem idiotas às outras pessoas; gosto de palavras diferentes, mesmo que sejam inúteis no meu dia a dia... Enfim, a lista é longa! Mas, o que eu quero deixar claro aqui, é que ao ler esse livro, me peguei pensando em todos os detalhes peculiares a meu respeito, aquelas coisinhas que me envergonhavam secretamente, e que eu não compartilhava com ninguém, porque aprendi a me adaptar ao restante da sociedade e viver bem. Mesmo que às vezes eu escorregue um pouco e acabe soltando alguma dessas estranhezas sem querer! Ninguém pode fingir o tempo todo!!!
O Teorema Katherine é uma história engraçada sobre um garoto que levou um fora, de 19 Katherines! Ele é um garoto prodígio, com problemas de socialização e dificuldades em alcançar o status de gênio! Seu amigo Hassan é o salvador da pátria aqui, pois sugere uma solução bem tradicional (quando se fala de americanos, que fique bem claro!), uma viagem de carro sem destino, sem percurso, nem tempo definido (ninguém que eu conheço aqui no Brasil pode se dar a esse luxo). E a primeira parada numa cidade do interior, muda completamente suas vidas.
O diferencial maior aqui é que o livro está recheado de sacadas engraçadas e dados históricos bacanas. Um livro bacana, divertido e instrutivo! Ameiiiiiiiii <3

P.S. eu recomendo a leitura em ambientes privados (paguei muitos micos lendo no trem/metrô :P )

Sinopse: Se o assunto é relacionamento, o tipo de garota de Colin Singleton tem nome: Katherine. E em se tratando de Colin e Katherines, o desfecho é sempre o mesmo: ele leva o fora. Já aconteceu muito. Dezenove vezes, para ser exato. 

Depois do mais recente e traumático término, ele resolve cair na estrada. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso e um melhor amigo bem fora de forma no banco do carona, o ex-garoto prodígio, viciado em anagramas e PhD em levar pés na bunda, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam. 
Uma descoberta que vai mudar para sempre a história amorosa do mundo, vai vingar séculos de injusta vantagem entre Terminantes e Terminados e, enfim, elevará Colin Singleton diretamente ao distinto posto de gênio da humanidade. Também, é claro, vai ajudá-lo a reconquistar sua garota. Ou, pelo menos, é isso o que ele espera.





Não, esse não é um blog de literatura huauhauhuha, se eu tivesse mais tempo, com certeza criaria um! Mas,não, não se trata disso, por isso estou aqui pra falar um pouquinho sobre minha viagem nessas férias!!!
Tive a oportunidade de visitar 2 cidades do Rio de Janeiro, Angra dos Reis e Paraty!
A cidade de Angra dos Reis é um labirinto, e sinceramente não muito agradável aos olhos e ao nariz ( a cidade tem um cheiro bem peculiar), mas suas praias e ilhas são incríveis!!! Das coisas mais bonitas que já vi!!! Por isso, se tem a oportunidade de ir e ficar num hotel próximo à praia, vá!!! E não deixe de curtir um passeio de escuna, é muito legal e um remédio infalível contra o mau humor ( eu estava de tpm, o que talvez tenha influenciado meu julgamento a respeito da cidade, mas meu estado foi definitivamente abrandado pela visão daquele mar de águas esverdeadas e suas ilhas paradisíacas).


Paraty é linda!!! Seu Centro Histórico repleto daquela aura que nos remete ao passado! Encantadora!!! Não fui à praia, só até o cais, mas ainda assim gostei!!! Com certeza eu volto!!! 
=D


Espero que ano que vem eu tenha mais oportunidades de viajar,algo que eu realmente amo!!!

Beijinhos ;)



Um Porto Seguro é uma das muitas histórias de Nicholas Sparks. 
Conta a história de uma mulher que apanha do marido e um dia finalmente se cansa e decide fugir dessa situação. Não muito diferente de filmes como Dormindo com o inimigo (com Julia Roberts em início de carreira) e Nunca Mais (com Jennifer Lopez, num papel seríssimo!!!! Perfeita!). Todos os elementos estão lá: a violência, o medo, a coragem, o recomeço, a cicatrização das feridas, o encontro com um novo amor e o reencontro com o passado, do qual nenhum de nós consegue escapar!
O que torna essa história diferente? Seu magnífico autor!!! 
Nicholas Sparks tem um dom incrível! Sua escrita é leve, nos leva pra dentro da história no primeiro parágrafo e nos faz querer mudar para uma cidadezinha do interior ou litoral dos EUA! Sério! É desesperador esse anseio. Sem contar que em sua grande maioria aborda algum assunto social, transformando sua narrativa em algo muito maior que uma história de amor.
Digam o que quiserem, Nicholas Sparks sabe contar uma história, e sempre nos deixa querendo mais!!! Muito mais!!!
Espero que curtam essa leitura. 
Ah, uma dica: leiam ouvindo a trilha sonora do filme - simplesmente perfeita!!!

Beijos ;)

Sinopse: Quando uma mulher misteriosa chamada Katie aparece repentinamente na pequena cidade de Southport, na Carolina do Norte, questionamentos são levantados sobre seu passado. Linda, mas discreta, Katie parece evitar laços pessoais formais até uma série de eventos levá-la a duas amizades relutantes: uma com Alex, o viúvo, com um coração maravilhoso e dois filhos pequenos, a outra com sua vizinha muito franca, Jo. Apesar de ser reservada, Katie começa a baixar a guarda lentamente, criando raízes nessa comunidade solícita e tornando-se próxima demais de Alex e de sua família.


Há alguns dias eu li Quatro de Veronica Roth. Ele faz parte da saga Divergente, que causou furor, parecido com Jogos Vorazes e sagas semelhantes.
Não li Divergente. Não me interessou. Apesar de ser uma leitora ávida e compradora compulsiva de livros, não tive curiosidade em ler mais do que a sinopse dos 3 primeiros livros. Mas, assim que Quatro foi lançado, eu o comprei. Não me perguntem o porquê!!!! Não sei até hoje huauhahu.
Mas, minha intuição estava certa, eu adorei este livro, que na verdade é dividido em contos. A história é contada do ponto de vista de Tobias Eaton, que se transforma no Quatro do título. 
Confesso que me impressionei com o personagem do filme, não só porque o intérprete é exótico e lindo, mas com sua história mal contada, seu mau humor, seu sarcasmo. Desde sua primeira aparição, tive a sensação de que a história na verdade, era sobre ele. A questão é que Divergente é contado a partir da perspectiva de Tris, por isso não vemos de cara a importância de Tobias no cenário como um todo.
Em Quatro, acompanhamos o que acontece antes dos eventos descritos a partir de Divergente. Vemos o que levou Tobias a mudar de facção e deixar o pai, como ele se desenvolveu durante o processo de adaptação, e alguns segredos que deixam sua situação dentro da Audácia, mais perigosa. E vemos ele se transformar em Quatro (número de medos que ele realmente possui).
Também é possível observar que ele não se deixará controlar, seus princípios são muito superiores aos de sua nova facção, assim como da antiga. Os motivos que o levam a tomar suas decisões são muito bem elaborados, uma combinação de emoção e razão, nas medidas certas.
Curti. Muito!!!

Beijos ;)


Acabo de ler A Promessa do Tigre de Coleen Houck. É tão curto que mais parece um conto, mas valeu a pena.
Há uns 2 anos, conheci a história de Ren (comprei os 2 primeiros livros da saga pela internet, sem saber do que se tratava, por pura intuição rs, na verdade me apaixonei pelo tigre branco da capa). É o tipo de história que fica difícil julgar de fato os personagens, porque a narrativa é em primeira pessoa,  pela mocinha da história, mas apesar dela inicialmente descrevê-lo como um verdadeiro príncipe de conto de fadas, ao longo da história ela dá várias pistas que na verdade ele é muito mais, com defeitos como qualquer ser humano. E isso é que é apaixonante nele, o fato dele ser gentil e bondoso, mas também teimoso e às vezes um pouco egoísta.
Esse último livro conta os fatos que levaram à maldição que o aprisionou em um tigre durante 300 anos e nos apresenta a doce e corajosa Yesubai. Ela é tão apaixonante quanto os demais personagens da história e seu sofrimento é tocante. Seu encontro com a deusa Durga foi um dos momentos mais belos dessa saga. Seu destino mostra que mesmo na ficção nem todos tem um final feliz, e coisas ruins também acontecem com pessoas boas. É uma obra fictícia, mas de todos os livros da saga, é o que está mais próximo da realidade e deixa uma importante lição sobre a fé:

*Quando enfrentam as provações da vida com coragem, todos encontram seu destino*



Hoje é dia de Finados, um dia em que as pessoas dedicam um pouco do seu tempo para visitar aqueles que se foram, cujos restos estão enterrados em cemitérios. 
Quando comecei a frequentar uma igreja evangélica, ouvi muitos dizerem que fazer essas visitas ao cemitério eram bobagem, pois ali não se encontrava mais o ente perdido, sua alma não se encontrava mais nesse mundo, e que isso nada mais era que mais um ritual pagão que a igreja católica tinha adotado. 
Hoje, mais de um ano após a morte do meu pai eu contrario todo esse discurso, e sim, visito o seu túmulo. Eu sei que sua alma não está mais aqui, mas depois de tudo o que houve, eu sinto essa necessidade de ir até lá, o local onde seu corpo está, para me desculpar, para conversar, para lhe dizer o quanto eu sinto a sua falta. Sei que posso fazer isso de qualquer lugar que eu esteja, mas sinto que faço isso melhor ali, como se aquele lugar de certa forma, fosse sua nova forma física.  Acho que não faz sentido, mas é como percebo essa situação toda.
Há não muito tempo, li em um livro que funerais não eram para os mortos, eram para aqueles que ficam... Acredito que os cemitérios também. Eles são necessários para nós que ainda estamos por aqui, como um lembrete e um refúgio.

Bjos

Trechos

*Deveras, gosto de fazer essas coisas. Pegar a vida e fazer com a vida outras tantas vidas, fazendo de conta que a vida é diferente. Penso que, com isso, até melhoramos um pouquinho a vida. Aprendemos a melhorar a vida. E até melhoramos um pouquinho cada um de nós*

José Arrabal
Tecnologia do Blogger.

Afinidades